A partida do Jacuipense contra o Bahia na final da Copa Primavera Sub-13, realizada nesta quarta-feira (13), na Arena Parque Santiago, em Salvador, terminou em confusão. Um jogador do Jacuipense foi agredido pelo árbitro de futebol. Na ocasião, o Bahia venceu por 2 a 0.

De acordo com quem estava no local e viu a situação, quando o jogo acabou o adolescente foi contestar contra a equipes de arbitragem e foi atacado com tapas no rosto desferido pelo juiz da partida. A situação causou revolta nos atletas. O jogador também é capitão Jacuipense.

O ato gerou grande tumulto e os pais dos atletas invadiram o campo e foram contra o árbitro que se acuou em um dos bancos de reservas do lado contrário. Membros das comissões técnicas tanto do Bahia quanto do Jacuipense tentaram de alguma forma apartar a confusão.

Com a situação totalmente fora de controle, um dos pais que é policial militar, foi até a parte dos árbitros, sacou uma arma e atirou para cima. A 26ª CIPM de Brotas foi acionada. Ao final, todos os envolvidos foram encaminhados a a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), onde o pai registrou um boletim de ocorrência.

O pai do jogador agredido deu entrevista a TV Bahia. Ele estava nas arquibancadas e viu tudo de perto. Indignado, ele espera a punição do profissional.

“A gente fica chateado, porque colocamos nosso filho para realizar o sonho de ser jogador de futebol, quando vamos presenciar a partida, a gente vê um árbitro fazendo o que ele fez. Um árbitro tem que apitar educando e orientando os meninos e não fazer o que ele fez com meu filho. Falaram que foi mentira, mas tem foto e vídeos dele batendo no menino. Isso e muito chato e revoltante.”, contou.

O jovem, jogador do Jacuipense agredido alegou que foi reclamar com o árbitro do jogo e que o profissional o intimidou durante a partida e até pouco antes do ato violento ocorrer.

“Eu me senti mal. Não esperava tomar um tapa na cara do juiz”, resumiu o jovem.

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