Quase 3 em cada 10 jovens na Bahia (28,2%), com idades de 15 a 29 anos, faziam parte do grupo “nem-nem”. A expressão se refere à um grupo de pessoas que nem estudam, nem trabalham. Os dados são referentes ao ano de 2018 e foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo representa quase 1 milhão de pessoas nessa situação em todo o estado da Bahia (962 mil). Essa proporção apresentou crescimento pelo terceiro ano consecutivo e é considerada maior que a média nacional (23,0%), bem como a nona mais elevada entre os estados.

Ademais, entre os jovens baianos de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham cerca de 623 mil (64,7%), não estão sequer procurando trabalho. Embora essa proporção seja apenas a 15ª entre os 27 estados, o número absoluto que ela representa (623 mil) é o segundo maior do Brasil, ficando atrás apenas do verificado no estado de São Paulo, com 902 mil pessoas.

Salvador

Na capital baiana, a proporção de soteropolitanos de 15 a 29 anos que não estudavam nem trabalhavam, em 2018, era bem menor que no estado como um todo: 17,3%, o que representava 107 mil pessoas nessa situação. Era o sétimo menor porcentual entre as capitais.

Entre esses jovens, menos da metade (45,9%, ou 49 mil) deixavam de procurar trabalho, quarto menor índice entre as capitais.

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