Durante uma abordagem na cidade de Manaus, no Amazonas, policiais militares pediram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de um motoboy. Ao receber o documento e, sem explicação, o homem é agredido e tem seu registro rasgado pelos policiais.
O que os agentes não esperavam é que toda a cena estava sendo gravada por uma juíza que mora no prédio em frente ao local da abordagem. A magistrada desce do apartamento e exigiu explicações aos PMs sobre o ocorrido.
“Não tem pessoa que apoia mais a polícia do que eu, não tem! Tenho policial na minha família, tanto militar como civil, agora eu não vou admitir o que aconteceu aqui. O senhor bater e rasgar, na frente de todo mundo, rasgou a habilitação do rapaz. Prenda meu senhor, prenda, faça sua parte”, disse a juíza.
Em nota, o restaurante que o motoboy trabalha repudiou o acontecido e solicitou que as devidas medidas sejam tomadas. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que o caso está sendo apurado.
Essa polícia militar se gaba do manto da impunidade para cometer todo tipo de crime, a não ser quando a Justiça resolve agir. E, mesmo assim, quase sempre, justiça devida quase nunca é feita. Esse modelo de polícia, militar, nunca deveria existir numa sociedade democrática, prova de que o militarismo dos anos de chumbo ainda imperam nessa triste nação.