O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, aproveitou a entrevista na tarde desta segunda-feira (20), ao Bahia no Ar, para esclarecer os boatos que ainda permeiam a cidade em relação a saída da Ford do município.

Júlio afirmou que o sindicato não cobrou a taxa assistencial sobre o valor rescisório que os trabalhadores receberam e que seria injusto, em um momento crítico, aplicar uma cobrança mesmo que fosse de 1%.

“A situação não se tratava de uma demissão em massa, mas o encerramento da planta em Camaçari. Muitos desempregados. Seria injusto a gente cobrar a taxa assistencial sobre os funcionários”.

O presidente da categoria ainda ressaltou que “se tivesse cobrado, mesmo que um 1% o sindicato tava bem, com quase R$ 8 milhões”.

Júlio esclareceu que o sindicato abriu mão da contribuição assistencial e a própria Ford indenizou a organização em R$ 1,5 milhão. E que, apesar dos boatos, o sindicato vive um momento em declínio financeiro, com redução de mais de 90% na estrutura da sede e mais da metade dos funcionários demitidos. Com a situação atual do sindicato, o Clube foi fechado. Os associados passaram de quase 6 mil para 230. “Estamos nos readaptando nesse momento tão difícil”.

Veja a entrevista na íntegra aqui.

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