A Justiça Eleitoral condenou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), por suposto caixa dois de R$ 2,6 milhões à UTC Engenharia durante a campanha eleitoral de 2012, quando foi eleito. A pena por falsidade ideológica eleitoral é de 4 anos e 6 meses em regime semiaberto. Cabe recurso.
Na acusação, o promotor eleitoral Luiz Henrique Dal Poz declarou que o ex-prefeito “deixou de contabilizar valores, bem como se utilizou de notas inidôneas para justificar despesas”.
O valor total teria sido repassado pela empreiteira diretamente às gráficas de Francisco Carlos de Souza, ex-deputado estadual e líder sindical, conhecido no PT como “Chico Gordo”. Ele confessou que recebeu os pagamentos, porém, explicou que não eram destinados à campanha de Haddad, e sim a outros candidatos petistas.
Segundo a denúncia, R$ 3 milhões teriam sido negociados com o empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e depois ajustados para R$ 2,6 milhões.
Em nota enviada à Folha de S.Paulo, a defesa de Haddad afirmou que vai recorrer da decisão da primeira Vara Eleitoral. “Em primeiro lugar por falta de provas. A condenação apoiou-se apenas na delação premiada de Ricardo Pessoa, executivo prejudicado pelo então prefeito, que cancelou seus contratos com a Prefeitura de São Paulo”, diz o texto.
“Este delator relatou ‘ter ouvido dizer’ que os valores que pagou a pedido do tesoureiro nacional do PT seriam para a gráfica que teria produzido materiais para a campanha de Fernando Haddad. Testemunhas e documentos apresentados ao juiz demonstraram que o delator mentiu”, informou a defesa.
Oxi novidade
Kkkkkkkk
A perseguição política continua
Lula e haddad e haddad e Lula ?
Esse era o candidato que o PT queria eleger presidente????? Ia roubar sem pena
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, durante coletiva em Curitiba, demonstrou adotar de flexibilidade em seus critérios sobre a gravidade do uso de caixa 2, dependendo de quem é o protagonista da ação. Questionado por um jornalista sobre como ele se posiciona diante do fato de que Onyx Lorenzoni, escolhido para ser ministro da Casa Civil, é réu confesso dessa atividade ilícita, Moro respondeu: “Ele já admitiu e pediu desculpas”.