Conforme decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Vara de Execuções Penais da Bahia tem até 48 horas para enviar informações sobre o atual estado de saúde do ex-ministro, Geddel Vieira Lima.

O político está preso desde 2017. De início, ele ficou detido na Papuda, em Brasília (DF), no entanto, em dezembro do ano passado foi transferido para Salvador.

A defesa de Geddel, inclusive, solicitou a concessão de prisão domiciliar, usando como justificativa a crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Ao analisar o caso, Fachin, então, pediu à Justiça da Bahia que informe com “urgência” o quadro de saúde do ex-ministro.

Exames

No início do mês, mais especificamente no dia 9, a defesa de Geddel Vieira Lima disse que ele foi diagnosticado com a Covid-19.

Entretanto, depois, a defesa relatou que a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) da Bahia divulgou uma nota informando que a contraprova do exame de Geddel deu resultado negativo.

“A indefinição diagnóstica, diante do resultado positivo de um exame e negativo de outro, sinaliza para a necessidade de concessão da prisão domiciliar, pois, ainda que não esteja infectado, a sua permanência no ambiente prisional ocasionará, por certo, a contaminação. E, registre-se, as consequências da infecção podem ser trágicas e até letais para quem integra o grupo de risco”, destacou a defesa de Geddel.

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