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Após quinze dias da operação da Polícia Federal em Simões Filho, o silêncio foi quebrado pelo vereador e líder do governo na Câmara, Jailson Andrade (PP). O parlamentar falou com exclusividade à Roque Santos, na manhã desta quarta-feira (10), sobre o afastamento de quatro secretários da prefeitura mediante a medida provisória deferida pelo Decreto 242/2013.

O documento suspende do exercício da função pública o secretário da Fazenda Israel Miranda Rebouças, a secretária de Educação Vera Lúcia Buri, a secretária de Infra-estrutura Lília Benézia e o procurador fiscal Arthur Ramos. De acordo com o texto do Decreto o prazo do afastamento é de 90 dias.

Jailson conta que este procedimento é pertinente a operação da PF. De acordo com o vereador as ações estão sendo tomadas em sigilo. O pepista ressalta que o ex-secretário de Saúde, Gilvan Souza, também é alvo das investigações. “Todos os documentos solicitados à prefeitura estão sendo entregues à PF”, disse. O edil revela ainda, que empresas particulares também estão sendo investigadas. “ Algumas empresas que prestaram serviço ao município em reformas escolares ou postos de saúde, mas não tenho nada de concreto”, frisou.

O Decreto também nomeia os substitutos interinos. João Alfredo Dantas está designado à chefe de gabinete, Keyle Aparecida assume a secretaria de Educação, Mozart Cabral irá gerir a Infra-estrutura e João Chagas a Procuradoria.

Questionado por Roque, quanto a declaração de Eduardo Alencar onde o prefeito de Simões Filho afirmou que a operação da PF seria um tipo de perseguição à seu irmão e vice-governador Otto Alencar , o vereador desse que a hipótese tem grande possibilidade de ser real. “ Otto é um nome de peso e querido em toda Bahia, mas não posso afirmar nada, só suponho”, afirmou.

Por Giovanna Reyner