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A Justiça do Egito condenou neste sábado (9), o ex-presidente do país, Hoshi Mubarak e seus dois filhos, Allaa e Gamal, a pena de três anos, por corrupção, e multados em aproximadamente US$ 196 milhões, quantia à qual foram acusados de desviar de fundos públicos para a manutenção de palácios presidenciais.

Mubarak já tinha sido condenado pelos mesmos crimes, mas a sentença anterior foi anulada por um tribunal de recurso, determinando que houvesse um novo julgamento. Os réus foram presos em 2011, alguns meses após Mubarak renunciar ao cargo de presidente do Egito, que ocupou por quase 30 anos, após intensivos protestos populares no país.

Após a sentença, Mubarak retornou ao hospital militar do Cairo, onde tem passado a maior parte do tempo desde sua prisão. Os advogados do ex-presidente e dos seus filhos ainda podem recorrer da decisão.