Já a partir desta semana o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, pode ser novamente forçado a deixar a direção do clube por determinação da Justiça. Isso porque a ação, que será julgada pela desembargadora Lisbete Maria de Almeida César Santos, da 2ª Câmara, está em andamento processual. O Bahia já foi ouvido em sua defesa, em documento enviado na última sexta-feira.
Caso haja intervenção, o professor de direito Carlos Rátis assume o posto de administrador, em tempo de convocar novas eleições e reformar o conselho deliberativo do clube. Em outras duas ocasiões ele já foi designado pela Justiça para o posto, ficando menos de uma semana no cargo.
A ação contra o mandato de Marcelo Guimarães Filho é movida pelo ex-conselheiro Jorge Maia. Ele atribui erros na formação do conselho do Bahia e na segunda eleição de Guimarães Filho para pedir a saída do cartola. Esta decisão já foi dada favorável a intervenção em primeira instância, expedida pelo magistrado Paulo Albiani. Marcelo Guimarães conseguiu permanecer no poder por meio de uma medida cautelar que barrou a sentença.
Protesto na Paulista – No último domingo, cerca de 30 torcedores do Bahia foram a uma das avenidas mais famosas do País – a Paulista, coração de São Paulo – protestar contra a atual gestão de Marcelo Guimarães Filho. A manifestação, liderada pela embaixada "Bahêa Sampa", mostrou apoio ao movimento "Bahia da Torcida", que clama por democratização no Bahia e saída do presidente. * A Tarde.