A Justiça de São Paulo suspendeu a prisão domiciliar do ex-médico, Roger Abdelmassih, após suspeita de fraude em declarações de saúde dele que justificaram seu pedido para cumprir pena em casa.

O mandado de prisão, expedido pela juíza Andrea Barreira Brandão nesta segunda-feira (12), faz com que o médico fique ao menos 30 dias preso para que seja realizada a perícia técnica. A investigação da suposta fraude foi determinada pela Justiça em julho.

O também médico Carlos Sussumu teria ajudado Abdelmassih, sendo um dos detentos que o atendeu quando preso em Tremembé. Sussumu foi investigado após supostas declarações suas no livro “Diário de Tremembé”, do também preso Acir Filó, em que admite ter atuado em prol da suposta fraude quando emitiu relatório médico falso para Abdelmassih.

Abdelmassih cumpre prisão domiciliar desde 2017, tendo sido condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros em 37 pacientes de sua clínica.

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