Quem já não ouviu que, ‘a política é igual a uma nuvem, muda á todo momento, e até boi pode voar’? Pois é, aqui na Bahia isso está prestes a acontecer no que depender da vontade do governador Jaques Wagner (PT), um estado que até o final da década de 90 petistas e carlistas rivalizavam e se odiavam, podem viver um momento inédito na política Baiana. É que durante entrevista, ao portal Bahia Notícias, o mandatário do PT na Bahia declarou que vai trabalhar para que ACM Neto apóie a candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff. ''Se depender de algum esforço meu para que ele (ACM Neto) venha apoiar a Dilma e até apoiar eventualmente o nosso candidato aqui no Estado, ou pelo menos a Dilma a nível federal, não tenha dúvida de que eu vou trabalhar. Eu não vou brincar com eleição”, garantiu.

Wagner para deputado federal e Otto no senado
O petista confirmou também durante a entrevista que sairá candidato a deputado federal, enquanto o vice-governador Otto Alencar (PSD), disputará a única vaga do senado. Informações que chegaram a redação do BAHIA NO AR, garantem que a candidatura de Wagner para o congresso Nacional é um desejo da presidente Dilma, que tem como objetivo fortalecer a chapa proporcional, fazendo um maior numero possível de deputados do PT.

O governador não quis citar sua preferência para a sucessão estadual na Bahia e negou que a senadora Lídice da Mata (PSB), seja seu Plano A e desconversou quando questionado sobre o nome do secretário Rui Costa.“O plano A está na minha cabeça e eu não revelo para ninguém, senão estraga tudo”, argumentou.
“Não dá para encaixar em três vagas, dez, oito ou sete pretensões. Alguém terá que entender que é possível ceder. E eu sou um cara que não fica com medo da sombra”, completou. Sobre 2018, o gestor adiantou que não colocará seu nome para as eleições presidenciais e não descartou a idéia de apoiar Eduardo Campos (PSB). “O PT, depois de 16 anos sentado na cadeira da Presidência da República, tem que arejar e ver a possibilidade de ter nomes dentro dos partidos da coligação”, declarou.