Com o cenário caótico do sistema de saúde de Lauro de Freitas, além da lotação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dez regulações diárias para unidades de suporte avançado, houve crescimento de 20% no número de atendimentos feitos pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) da cidade.

O aumento foi registrado nos primeiros dois meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo informações do poder público da cidade. O tempo médio de espera que um paciente do Samu enfrenta para conseguir um leito em unidade de saúde referenciada também cresceu, ficando em torno de quatro a seis horas.

 Antes da pandemia da Covid-19, a média era de uma hora. “A demanda aumentou muito por conta da elevação do número de pessoas infectadas pelo vírus que agora está mais forte com as variantes”, a coordenadora do Samu, Amanda Dantas, afirmou.

 Uma grande quantidade de pacientes com sintomas da doença viral têm sido atendidos, já as chamadas relacionadas a causas externas como acidentes, agressões, doenças crônicas ou afogamentos reduziram em 30%. “As pessoas estão ficando mais reclusas, são menos viagens ou festas o que acarretou nesta estatística”, Amanda explicou.

Quanto à Covid-19, ela relata que a doença vem atingindo pessoas cada vez mais jovens em Lauro de Freitas: “Um caso que chamou muito a minha atenção foi a ocorrência realizada em um paciente jovem sem comorbidades, encontrado em casa, diagnosticado com covid-19 há cinco dias, com sinais de insuficiência respiratória aguda, com febre de mais de 40º. Rapidamente o médico precisou realizar a intubação orotraqueal (IOT) e encaminhá-lo para UTI”.

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