O fluxo financeiro da Mendes Pinto Engenharia está sendo rastreado pela força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A empresa, com sede em Minas Gerais, é suspeita de operar propina referente à construção da Torre Pituba, em Salvador. Até outubro de 2018, o empreendimento abrigava a sede da Petrobras no estado.

Segundo informações da coluna Satélite, do Correio, o interesse do Ministério Público Federal (MPF) sobre a Mendes Pinto aumentou, após as delações firmadas por três alvos da Operação Sem Fundos, 56ª fase da Lava Jato, deflagrada em novembro de 2019. Inclusive, um dos delatores é o herdeiro da empreiteira, Marcos Felipe Mendes Pinto.

De acordo com o MPF, Marcos Felipe Mendes Pinto era responsável por parte dos repasses encaminhados a petistas baianos e dirigentes do fundo de pensão da estatal (Petros), que bancou a construção. Ele revelou ao MPF detalhes sobre a distribuição de valores, a partir de 2010, e também os nomes de supostos emissários.

A Mendes Pintos Engenharia venceu a licitação para gerenciar a obra por R$ 69 milhões, no entanto, depoimentos e indícios coletados pela Lava Jato apontam que se tratava, na verdade, de um contrato de fachada.

 

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