Dever de casa é pouco. Ao estilo massacre, o Vitória não caiu pela segunda vez na ressaca pós-clássico, goleou a Juazeirense por 4×0 e está bem perto de mais uma final de Baiano. Só fica fora se perder por quatro gols de diferença, domingo, em Juazeiro. Difícil.
A Juazeirense chegou à semifinal com rótulo de defesa sólida. Foram apenas três gols sofridos em oito rodadas da 2ª fase. Estava há quatro partidas sem levar um golzinho sequer. É, mas o Vitória não levou nada disso em consideração. Com um minuto de jogo, o Leão achou a brecha que precisava pra começar a reverter a vantagem na semifinal.
Cajá bateu com maestria uma falta sofrida por Mansur pela esquerda. Lá no segundo pau, a bola encontrou Gabriel, que teve a calma de um meia. Dominou e cruzou rasteiro na medida para Dinei encerrar o jejum de três partidas sem marcar: 1×0.
Depois daí, um jogo aberto, chances de gol pra todos os lados e uma Juazeirense sem medo de jogar. Tocando de pé em pé, o Cancão de Fogo fez o Vitória correr muito atrás da bola. Mesmo assim, a equipe rubro-negra não deixou de criar perigo e por um detalhe não amplia aos 27. Cajá, outra vez, ganhou bola na linha de fundo e cruzou na medida pra Maxi. O baixinho emendou um peixinho e o goleiro Maikon fez uma defesaça em cima da linha. Num lance semelhante, mas sem goleiro, Deon fez o inacreditável e perdeu a chance de diminuir. Custou caro. Pouco depois, Dinei raspou de cabeça um lançamento e acabou dando um passe e tanto pra Maxi, que só fez tirar do goleiro para ampliar: 2×0.
Goleada
Ligado que o jogo estava bom para jogar no contra-ataque, Caio Júnior voltou com Vander no lugar de Cajá. Porém, no início, a Juazeirense não foi nessa de atacar a qualquer custo e tentou valorizar a posse de bola. Até chegou com William Carioca e Capone, mas perdeu fôlego e acabou goleada na Toca.
No fim, a estratégia deu certo. Vander tá de parabéns pelo golaço. Recebeu na esquerda, driblou e deu uma chapa perfeita no canto: 3×0. Já no fim, serviu Marquinhos, que tinha perdido um gol incrível. Foi só botar a cabeça na bola e fechar o caixão. As informações são do Correio.