De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, alguns parlamentares que fazem parte do “Centrão” (bloco de partidos), bem como aliados ligados ao presidente Jair Bolsonaro tiveram vantagem nas emendas liberadas até agora.

O Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), vice-líder do governo na Câmara e um dos aliados mais fiéis ao Palácio do Planalto, aparece no topo da lista. Ele indicou cerca de R$ 15 milhões no Orçamento deste ano; destes, R$12 milhões já foram pagos.

Feliciano assegurou ter um perfil diferente da maioria, no entanto, negou qualquer tipo de favorecimento advindo do governo bolsonarista. “A maioria dos deputados tem acordo com prefeito e essas coisas. Eu não tenho”, pontuou.

Outro aliado próximo à Bolsonaro, segundo a publicação, é o deputado Eder Mauro (PSD-PA), que já conseguiu liberar R$ 11,6 milhões.

Emendas

São indicações que deputados e senadores fazem no Orçamento, cujo objetivo é destinar recursos a suas bases eleitorais. Esses recursos podem ser aplicados em serviços e obras, a exemplo de reformas de escolas ou construção de pontes.

As emendas parlamentares geralmente são utilizadas pelo governo para alcançar o valor mínimo que a lei determina para recursos do Orçamento destinados as áreas de saúde e educação.

Caso seja avaliada a liberação de emenda por partido, o PSD, MDB, DEM, PTB, PL e PP lideram a lista das siglas que mais conseguiram, proporcionalmente, liberar os recursos dos seus congressistas.

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