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O padrinho do menino Marcos Vinícius de Carvalho dos Santos, de 2 anos, Rafael Pinheiro, foi preso em flagrante na tarde desta quarta-feira (19). Ele é o principal suspeito de ter matado a criança, confirmou o titular da 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã), delegado Antônio Carlos Santos.

Ainda segundo o delegado, o corpo de Vinícius foi encontrado em um areal, no mesmo bairro onde o garoto tinha desaparecido. A polícia vai apresentar os detalhes do caso em uma coletiva na manhã desta quinta-feira. Durante as investigações, Rafael contou que estava com o afilhado em uma barraca de verduras e soltou da mão dele por um minuto. Quando virou, não viu mais a criança.

A polícia ouviu também com relatos de testemunhas, que disseram ter visto Marcos sendo carregado por um homem para um veículo modelo Corolla na cor preta, onde também estava outra criança. O menino sofria de diabetes, tinha intolerância à lactose e possuía um cisto no pâncreas. Por conta de dores na barriga, ele tomava medicamentos regularmente e estava com cirurgia marcada.

rafael preso
Rafael confessou que matou o afilhado.

Ainda de acordo com o delegado, o padrinho da criança, Rafael Pinheiro, está na delegacia prestando depoimento. Ele foi preso em flagrante, após confessar que matou o garoto. O delegado no entanto, não informou detalhes do caso. Até o momento não há informações das causas e motivações da morte.

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Corpo do menino Marcos Vinícius foi encontrado em Areal no bairro de Itapuã.

Desaparecimento

Marcos Viníncius foi dado como desaparecido na manhã de sexta-feira (14), quando estava com o padrinho, Rafael Pinheiro, na feira do bairro de Itapuã, em Salvador.

De acordo com Rafael, a criança estava com ele em um estande de verduras quando sumiu. Após a situação, Rafael, junto com alguns feirantes e parentes começaram a procurar e ninguém conseguiu encontrar a criança. A suspeita, levantada pelo próprio Rafael, era que o menino teria sido levado em um carro de cor preta.

A mãe do menino, a garçonete Fabiana de Carvalho, de 18 anos, disse que deixava o filho com Rafael porque não tinha condições de ficar com o garoto, já que trabalhava à noite. Segundo ela, o pai da criança não chegou a conhecer e nem registrar o filho.

Na época do desaparecimento, Rafael contou que conhecia Fabiana há seis meses, e que resolveu cuidar da criança porque a mãe não tinha condições para isso. O caso agora será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).