Chegou nesta quinta-feira (3/12), em São Paulo, um lote com 600 litros da matéria-prima que será utilizada na produção da vacina chinesa contra o novo coronavírus (Covid-19), batizada de Coronavac e desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
O produto será transportado para o Butantan, em um veículo que conta com escolta especial. Cabe frisar que os insumos são os “ingredientes” necessários para a finalização da vacina no país. Agota, caberá ao Butantan concluir a etapa final de fabricação.
Na oportunidade, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, ao lado do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, para acompanhar a chegada do material.
“Viemos receber aqui mais um lote da vacina CoronaVac, da vacina do Butantan, a vacina que vai salvar a vida de milhões brasileiros. Hoje recebemos insumos para 1 milhão de doses da vacina. Somados aos 20 mil que já recebemos, agora temos 1 milhão e 120 mil doses da vacina”, pontuou Doria.
Doria também assegurou que, até o início do próximo ano, o governo deve receber as 46 milhões de doses previstas.
“Até o final deste mês de dezembro, estaremos aqui recebendo no Aeroporto de Guarulhos mais seis milhões de doses da vacina, totalizando 7 milhões 120 mil doses da vacina. E no próximo mês de janeiro, até o dia 15 de janeiro, mais 40 milhões de doses da vacina. A vacina do Butantan, a vacina que salva vidas”, salientou Doria.
A carga de insumos, que pode virar até 1 milhão de doses da vacina chinesa contra a Covid-19, chegou às 5h27 no aeroporto de Guarulhos. Essa é a segunda remessa de encomendas do governo estadual. A primeira foi com as 120 mil doses de vacinas prontas, que chegou em SP no dia 19 de novembro.
Ao todo, conforme o acordo fechado, o Butantan receberá do laboratório chinês 6 milhões de doses prontas para o uso e vai formular e envasar outras 40 milhões de doses.
A Coronavac ainda aguarda registro e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que, enfim, possa ser utilizada.