Em um texto publicado no jornal Folha de S. Paulo, sem revelar seu voto, Luciano Huck fez comentários críticos aos candidatos, Jair Bolsonaro e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

“Bolsonaro se tornou conhecido propagando ideias retrógradas, sectárias, preconceituosas e belicistas. Tudo aquilo de que não precisamos na atual conjuntura. Um postulante ao cargo máximo da República definitivamente não pode pensar e muito menos dizer o que ele já disse ao longo dos seus 27 anos de vida pública”, escreveu.

Na crítica, Huck disse temer “o discurso de ódio ou de desprezo pelo diferente na boca de um mandatário eleito pela maioria legitime violência e discriminação”, mas acredita que, se eleito, o candidato não investirá “no caminho do autoritarismo ditatorial, com atos extremos como fechamento do Congresso, censura na mídia, perseguição política e outros radicalismos antidemocracia”.

Já sobre o PT, o apresentador afirmou: “Não compactuo com o modo de pensar e de operar do PT. A tese de que temos que construir um país mais justo e menos desigual é sem dúvida o eixo que enxergo para orientar qualquer governo minimamente digno. […] Sem entrar em questões específicas, tenho enorme dificuldade em confiar em qualquer um que não tenha autocritica, que não tenha a humildade de aprender com seus próprios erros”.

Ainda na coluna, o apresentador, que integra o grupo RenovaBR, afirmou que fará parte da “resistência positiva”, independentemente dos resultados das urnas. “Sempre há de haver espaço para o amadurecimento e revisão de posições equivocadas do passado”, acrescentou ele.

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