Ludmilla prestará queixa contra o apresentador Marcão Chumbo Grosso, da Record Brasília, que a chamou de “macaca” no “Balanço Geral DF” no último dia 9 e nesta terça-feira (17). O vídeo repercutiu nas redes sociais e, após as críticas e acusações de racismo, ele trancou seu perfil no Instagram. Na mesma rede social, Ludmilla disse que a declaração do apresentador foi um “desrespeito absurdo, vergonhoso”.
“Infelizmente, ainda existem pessoas que não compreendem que a discriminação racial é crime e alguns, ainda usam o espaço na mídia para noticiar mentiras ao meu respeito, ofender, menosprezar e propagar todo o seu ódio. Não deixaremos impune tais atos, trata-se de um desrespeito absurdo, vergonhoso. Fica evidente que esse cidadão Marcão não possui nenhum pudor ou constrangimento em ofender alguém em rede nacional. Como já foi dito por Paulo Autran, ‘todo preconceito é feito da ignorância’, visto que os racistas não possuem um conhecimento de moralidade, tratando sua própria cor de pele como superior e única. Isso tem que ser combatido e farei a minha parte, quantas vezes for necessário”, escreveu Ludmilla.
No quadro “Hora da Venenosa” do último dia 9, Marcão comentou uma notícia sobre Ludmilla ter evitado fotos com fãs. “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo. Sempre falo, eu era pobre e macaco também”, disse, tentando suavizar a ofensa. Ele repetiu o comentário no programa desta terça.
Em nota, o apresentador negou ter sido racista e afirmou que “macaco” é um termo comum na região onde vive. “O termo ‘macaco’ é utilizado no Centro-Oeste sem teor pejorativo. Por exemplo: é bastante comum ver pessoas dizendo que ‘fulano é macaco velho’, pois já tem certa vivência em determinada coisa. É a mesma situação presente no vídeo, com a simples mudança do adjetivo que acompanha o termo. A acusação de racismo não procede”.