Após acinte do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstraram apoio à também ex-presidente, Dilma Rousseff (PT).

Na segunda-feira (28/12), o mandatário brasileiro em exercício ironizou a tortura sofrida pela petista no período em que ela foi presa, em 1970, durante a ditadura militar.

“Minha solidariedade à ex Presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela —ou de qualquer pessoa— é inaceitável. Concorde-se ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites”, pontuou FHC, por meio do Twitter.

Lula, por sua vez, destacou: “O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade a presidenta @dilmabr, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais reconhecerá”.

Fala de Bolsonaro

Na segunda-feira, em conversa com apoiadores, Bolsonaro chegou a cobrar que lhe mostrassem um raio-X da adversária política para provar uma fratura na mandíbula.

“Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X”, pontuou o presidente.

Em resposta a provocação, Dilma classificou Bolsonaro como fascista, sociopata e “cúmplice da tortura e da morte”. Para ela, o mandatário mostra, “com a torpeza do deboche e as gargalhadas de escárnio, a índole própria de um torturador” e “ao desrespeitar quem foi torturado quando estava sob a custódia do Estado, escolhe ser cúmplice da tortura e da morte”.

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