Segundo informações da Secretaria de Saúde de Salvador, divulgadas pelo portal G1, macacos que vivem no Parque Zoobotânico de Salvador, localizado no bairro de Ondina, foram protegidos com telas do mosquito transmissor da febre amarela. A medida foi tomada após mortes de animais infectados com o vírus na cidade. Não houve registro da morte de nenhum macaco no zoológico.

Até esta segunda-feira (3), 37 amostras coletadas em macacos com casos suspeitos da doença foram capturados para análise na cidade. Destes, foram seis confirmados nos bairros de Vila Laura, São Tomé de Paripe, Itaigara e Ilha Amarela. A secretaria não confirmou se todos os animais infectados estavam mortos. Nenhum caso da doença foi confirmado em humanos.

A coordenação do zoológico da capital baiana, que é ligado à Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), diz que nenhum caso da doença foi registrado entre os animais que vivem no espaço e que os animais são hospedeiros do vírus, assim como os humanos, não sendo capaz de fazer a transmissão direta ao homem e afirma ainda que a morte dos animais serve como um alerta para a Vigilância Sanitária saber da presença do vírus e do risco da doença chegar aos humanos, mas não através do macaco.

A febre amarela tem duas formas de transmissão: a silvestre e a urbana. Os casos que estão sendo registrados no país estão relacionados à forma silvestre. O nome tem a ver com o fato de que as situações ocorrem em regiões rurais ou de mata. Neste contexto, os transmissores são os mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Quando os mosquitos picam um macaco doente, os mosquitos se tornam capazes de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem.

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