A segunda-feira (26) já começou com críticas destinadas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL); elas vieram por parte do presidente francês, Emmanuel Macron. Segundo Macron, ele espera que “os brasileiros tenham logo um presidente à altura” do cargo.

Em entrevista ao lado do presidente chileno Sebastián Piñera, no âmbito da cúpula do G7 (clube dos países ricos), o chefe de Estado francês assegurou ainda que “é triste” ver ministros brasileiros insultarem líderes estrangeiros.

O presidente francês estava se referindo aos pronunciamentos realizados no último fim de semana. A exemplo do titular da Educação, Abraham Weintraub, que chamou Macron de “cretino oportunista”. Já o presidente brasileiro endossou a publicação de um internauta no Facebook que zombava da mulher do francês, Brigitte Macron, de 66 anos.

Os desentendimentos entre os dois líderes têm sido constantes e se acirraram desde que Bolsonaro ameaçou deixar o Acordo de Paris sobre o Clima; Macron reagiu prometendo barrar o acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul.

Na última quinta-feira (22), Emmanuel Macron disse que as queimadas na Amazônia geraram uma crise internacional e convocou os membros do G7 a discutir soluções para o tema.

Na ocasião, Jair Bolsonaro não “deixou por menos” e reagiu às críticas.

“A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século 21”, reagiu o brasileiro no Twitter.

Ainda na quinta-feira, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal e filho de Bolsonaro, compartilhou um vídeo com o título “Macron é um idiota”.

Já na sexta-feira (23), Bolsonaro voltou a criticar o presidente francês, Emannuel Macron, e o acusou de tentar potencializar o ódio contra o Brasil.

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