A mãe do menino de seis anos encontrado morto no conjunto Jardim Petrópolis III, em Maceió, passou por uma audiência de custódia no Fórum da Capital, e foi encaminhada ao manicômio judiciário nesta sexta-feira (21), onde vai ficar provisoriamente.

O corpo Luiz Gustavo Silva Cavalcanti Vilar, 6 anos, foi encontrado em cima da cama e a mãe dele, Jandira da Silva, 46, estava desmaiada na sala do apartamento onde os dois moravam.

De acordo com o G1, Jandira foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE) e recebeu na madrugada desta sexta. Depois de receber alta, a mulher foi levada para depor na Delegacia de Homicídios. O delegado Rodrigo Sarmento disse que Jandira da Silva confessou que abriu o registro do gás de cozinha e colocou o celular para carregar ao lado para que explodisse.

“Os familiares relataram que perceberam que ela talvez estivesse precisando de ajuda, mas ela relatou que não tinha doença nenhuma, problema nenhum e não que queria internação e nem nada. Ela, inclusive, confessa a autoria do crime. Então acreditamos que pudesse ter sido uma cena forjada, uma vez que ela está viva e ela mesma confessa e conta como foi que ela praticou”, disse o delegado.

Depois da audiência de custódia, que aconteceu nesta tarde, a suspeita foi transferida para o Centro Psiquiátrico Judiciário “Pedro Marinho Suruagy”, conhecido como manicômio judiciário. A advogada de defesa, Juliana Uchôa, disse que a mulher não tem consciência do que ocorreu e que não sabe que o filho morreu.

“Por conta da fala dela tresloucada, há falta de consciência do que está se passando. Ela não tem consciência até o momento que o filho está morto, por isso que tanto a promotoria tanto a defesa solicitaram que fosse feito esse internamento”, contou a advogada.

Segundo o síndico do prédio, Claúdio Ramos, o corpo do garoto foi achado por volta de 13h em cima da cama, quando os moradores entraram pela janela do apartamento, onde só moravam mãe e filho.

“Os moradores estavam sentido um cheiro forte de gás desde ontem, mas não sabiam de onde vinha”, contou Ramos.

Ele disse ainda que o motorista de transporte escolar, que levava a criança à escola, tentava entrar em contato com a mãe dela há dois dias e decidiu ligar para administração do condomínio.

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