Na manhã desta segunda-feira (25), mães de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) iniciaram um protesto em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de Lauro de Freitas por falta de terapias e tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil.

De acordo com as mães, antes da pandemia a unidade contava com serviços de psicóloga e fonoaudióloga, e hoje não oferece os profissionais necessários. Elas também protestaram pela presença de terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, neuropediatra e psicopedagoga.

Na farmácia do Caps não tem fralda para as pessoas com autismo e o remédio Neuleptil (um remédio antipsicótico) está em falta há dois anos. O grupo esclareceu que a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT) já esteve na unidade, mas não houve progresso até o momento.

Com filhos autistas, as mães Géssica Lopes, de 33 anos e Elianay Reis, de 43, lideram o grupo Amor sem Fim que reúne 160 famílias de crianças com espectro autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e microcefalia. Unidas, as mães buscam melhorias e tratamento digno pelo SUS para as crianças de Lauro de Freitas.

Foto: Organização
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