A Polícia Civil prendeu em Feira de Santana o segundo sequestrador que vinha utilizando um aplicativo de transporte para a prática de crimes. O mandado de prisão preventiva foi cumprido, como parte da Operação Paz.

A ação foi feita por equipes do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), em colaboração com a Agência de Inteligência, com a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) da cidade.

O serviço de inteligência conseguiu identificar, de forma rápida, e a captura deste suspeito, que não teve nome revelado. O homem vinha aterrorizando usuários do aplicativo, escolhendo estrategicamente quem seria o alvo. Normalmente as mulheres em condições de maior vulnerabilidade eram as vítimas do acusado.

O preso passou por exame de lesões corporais e encontra-se à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil mantém investigações em curso para identificar outros possíveis envolvidos nos crimes e desarticular completamente o grupo criminoso.

O primeiro acusado foi preso na capital

Nesta quarta-feira (8), a polícia localizou o motorista de aplicativo que sequestrou mulheres em Salvador no mês de outubro. Ele foi preso e confessou um dos casos e será mantido preso por 30 dias. O mandado de prisão temporária foi acatado pela Justiça na última terça-feira (31), após pedido da 16ª Delegacia Territorial (DT/Pituba).

“Inicialmente, por 30 dias, ele ficará preso, prorrogado por mais 30 dias, e possivelmente um mandado de prisão preventiva a partir do momento que a gente conclua todos os inquéritos”, disse a delegada após o depoimento do suspeito,” disse a delegada Maritta Souza que investiga o caso.

Ao todo quatro mulheres deram. De acordo com as vítimas, o homem tinha um perfil antigo no aplicativo com mais de quatro anos.

Assim que elas entravam no veículo ele desligava o aplicativo e exigia que as mulheres realizassem transações via pix.

Das quatro acusações, o suspeito assume apenas uma. Os casos foram registrados nos bairros do Costa Azul, Tancredo Neves, Pituba e Paralela.

Na delegacia, o advogado do suspeito disse que ele foi levado a cometer o crime por conta de pressões de agiotas.

“O que eu posso falar é que ele só confirma um fato, que é o do dia 28 de setembro, no Salvador Shopping. Ele disse que os demais não foram ele. Ele disse que estava sendo ameaçado por agiota, tava devendo R$7 mil reais e estava com a cabeça já ‘sendo lançada fora’. Ele disse que não teve outra opção a não ser cometer esse crime”, explicou a advogada sobre a versão dada pelo suspeito em depoimento.

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