A empresa chinesa Goldwind, que atua na área de fabricação de aerogeradores, deve instalar nos próximos meses sua sede em Camaçari, no Polo Industrial. As informações foram divulgadas pelo BP Money, portal especializado de economia, o que pode estimular ainda mais o cenário econômico da cidade e do Estado.

Segundo a notícia, antes de bater o martelo, a marca, considerada a maior do mundo na produção de turbinas eólicas, esteve no meio de um ‘embate’ entre o governo baiano e cearense, que disputavam entre si a definição para a instalação da fábrica. No fim de tudo, a Bahia acabou demonstrando que tinha uma melhor estrutura e levou a melhor.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Ângelo Almeida, a nova companhia pode abrir mais de 1100 postos de trabalho, sejam com empregos diretos (dentro da empresa) ou indiretos (com outros serviços ligados ao setor).

No projeto de implantação da sede da Goldwind em Camaçari, é esperado que seja construído um parque industrial que forneça componentes eólicos, vertente da área enérgica que está em crescimento no Estado, tendo o auxílio de um grupo de empresas do setor para que esses materiais sejam produzidos.

A Goldwind é uma empresa que tem sede operacional e administrativa em Pequim, na capital da China, e foi fundada em 1998. A sua chegada no município também é um reflexo do ‘efeito BYD’, em referência à montadora, oriunda do mesmo país, que decidiu instalar sua fábrica em Camaçari e isso era esperado como o começo de outras marcas internacionais que fariam o mesmo.

 

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Cerca de R$3 bilhões serão investidos, a empresa de tecnologia em carros elétricos movimentou o setor no país e será um divisor de águas.  A produção no Brasil vai permitir preços ainda mais competitivos e tornar realidade o sonho do brasileiro de ter um veículo elétrico na garagem.

A notícia vem acompanhada da expectativa de geração de empregos que até o momento já aponta um saldo positivo com o dobro de postos de trabalho e devem ser gerados 10 mil empregos diretos e indiretos com as instalações na Bahia.

A BYD vai priorizar a contratação de mão de obra local. Os trabalhadores deverão ser capacitados para assumir as funções dentro da fábrica com a mais alta tecnologia. De acordo com a BYD essa especialização deve acontecer na China, ou seja, os brasileiros serão levados ao país oriental para se especializar.

Também será criado um grupo de fornecedores locais para atender os mais diversos tipos de demanda da indústria, fortalecendo a economia local e gerando ainda mais oportunidades.

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