O ex-jogador Marcelinho Carioca foi encontrado nesta segunda-feira (18), e levado pelos agentes para a delegacia de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.

Marcelinho estava preso em um cativeiro desde este domingo (17). Na delegacia ele foi interrogado para que se esclareça quem o sequestrou e quanto foi pago aos criminosos. Ele deverá ser ouvido na Delegacia Antissequestro, na região central da capital paulista.

Além do ex-jogador, uma mulher e um homem também foram presos por supostas participação no crime. O homem suspeito teve que ser encaminhado para uma unidade de saúde da região. Ainda não se sabe o que aconteceu com ele.

O delegado Osvaldo Nico Gonçalves confirmou que Marcelinho foi mantido em cárcere pelos criminosos e que houve pagamento pelo resgate.

Como foi o caso

As primeiras informações dão conta que Marcelinho desapareceu no domingo após um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo.

Os sequestradores pediram o valor de R$ 30 mil reais para liberar o ex-jogador. A família de Marcelinho fez o pagamento via PIX e em seguida mais R$ 30 mil foram exigidos para liberar a vítima e nesta segunda o valor passou para R$ 200 mil reais.

A polícia iniciou as buscas e localizou hoje pela manhã o carro de Marcelinho em Itaquaquecetuba. Os moradores acionaram a polícia após perceberem que um carro foi abandonado na rua Jacareí, no Jardim Valparaíso.

De acordo com o sistema de monitoramento da cidade, o carro de Marcelinho Carioca se aproximou do estádio, após às 14h40 de sábado (16). Nas redes sociais, o ex-jogador chegou a publicar um vídeo no estádio entre o fim da tarde e o começo da noite.

De acordo com a polícia, as câmeras não registraram quando Marcelinho deixou o estádio. Os dados mostram que entre a Neo Química Arena e o local que o carro foi encontrado, em Itaquaquecetuba, na grande São Paulo, o veículo do jogador passou por mais dois radares.

O monitoramento mostra um último registro feito durante a madrugada de domingo, à 1h36, nas proximidades da avenida João Barbosa de Moraes, já em Itaquaquecetuba.

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