Por oito votos a zero, o diretório estadual do Podemos em São Paulo votou e decidiu expulsar o deputado Marco Feliciano da sigla. O comunicado oficial ao parlamentar foi feito pelo presidente estadual do Podemos, Mario Covas Neto.

A denúncia que levou à expulsão de Marco Feliciano aponta diversas acusações, incluindo os gastos de R$ 157 mil referentes a um tratamento odontológico, que foram reembolsados pela Câmara.

“Parece-nos importante destacar que entendemos por desproporcional e pouco recomendado que em pleno ano de 2019 um parlamentar ainda se utilize de recursos públicos para fins particulares”, diz trecho do parecer do Conselho de Ética do partido.

Marco Feliciano terá um prazo de três dias para recorrer à Executiva Nacional do partido se desejar reverter a decisão, porém, conforme avaliação da sigla, o deputado aceitará sair.

Por ter sido expulso através de decisão do Podemos, Feliciano não perde o mandato, a menos que haja uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não deve acontecer. A expulsão de Feliciano acontece dentro da estratégia do Podemos de se afastar do “bolsonarismo” e se firmar como a sigla da Lava Jato.

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