O líder máximo da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola, deverá ser transferido da Penitenciária Federal de Brasília para outra unidade de segurança máxima nos próximos dias. É o que afirma a coluna Na Mira, do portal Metrópoles.

A ação acontece após a descoberta de um plano em andamento, em que policiais seriam sequestrados e mortos pela organização criminosa. O objetivo seria transformar isso em moeda de troca, para que houvesse negociação e o traficante fosse solto. Por conta disso, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) decidiu pela retirada de Marcola da capital federal e que enviasse para um presídio não identificado, por questões de segurança.

Por se tratar de um detento de “alta periculosidade”, o órgão agora tem um novo protocolo para este tipo de transferência. Visando a segurança dos funcionários, a partir de agora haverá um ‘rodízio’ destes servidores, a fim de tentar deter a possibilidade de sequestro e execuções.

As autoridades serão designadas de forma aleatória, periódica e individualizada para compor o Colegiado”, detalha a portaria, em que ainda afirma que a lista deverá ser feita de forma estritamente sigilosa, para que este plano não vá ‘de água abaixo’, conforme é dito popularmente. A tensão no sistema prisional com esta mudança de Marcola é mais do que evidente, pois colocar a vida de várias pessoas em risco.

 

Planos pra liberar o líder do PCC

Primeiramente, a facção havia planejado uma invasão na Penitenciária de Brasília, para que assim conseguisse libertar Marcola. O plano, batizado de “STF”, percebeu-se que era impossível, pois a unidade tem um forte esquema de segurança, com uma grande muralha ao redor.

Por conta disso, o grupo criou uma nova tática, batizada de “STJ”: sequestrar autoridades do sistema prisional e/ou seus familiares para que assim fosse pedido a troca com o seu líder máximo. Dentro dessa ideia, caso não houvesse sucesso, haveria uma onda de assassinatos destes agentes, causando um verdadeiro terror em um assunto que já é problemático no país.

0 0 votos
Article Rating