De acordo com a reportagem da TV Bahia nesta sexta-feira (22), o marido da catequista morta teria apresentado a amante como uma parente que estava em dificuldades precisando de abrigo. A vítima, acolheu dentro da sua residência a mulher que é suspeita de ter participado do crime. Segundo os relatos, o homem ainda teria afirmado para a esposa que a mulher estava doente e precisava de cuidados.

Os vizinhos contaram que o casal levava uma vida com hábitos diferentes. Enquanto a mulher se dedicava as obras da igreja, o marido não acompanhava e sempre que ela viajava trazia mulheres desconhecidas para casa onde viviam.

O homem e a amante são suspeitos do assassinato. Eles foram presos na quinta-feira (21), 15 dias após o crime, em cidades diferentes. De acordo com a Polícia Civil (PC), o homem foi localizado por equipes da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central) no momento em que chegava no apartamento onde a catequista foi morta.

A mulher estava em outro local, ela foi presa no município de Governador Mangabeira, durante uma ação conjunta com o Setor de Inteligência da Polícia Militar (PM) do município.

O crime aconteceu no começo deste mês, no dia 06 de março, no bairro de Sussuarana em Salvador. De acordo com a polícia a principal motivação teria sido ciúmes e ambição uma vez que, com a morte da vítima, os bens dela passariam para o marido.

Catequista

Maria Georgete Rebelo Santos era católica fervorosa. A mulher se dedicava diariamente as obras da igreja e era conhecida na localidade por isso. Como era uma frequentadora assídua das missas, a falta dela em um dia de encontro na igreja foi tida como estranha pelos fies.

Os irmãos foram a procura dela. Preocupados, os católicos e vizinhos da catequista arrombaram a porta do apartamento. Maria Georgete Rebelo Santos estava no quarto dela e havia muito sangue ao redor. Nem o marido e nem a amante estavam no local.

O Departamento de Proteção a Pessoa foi acionado e recolheu o corpo da vítima que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. A partir desse momento o marido passou a ser o principal suspeito do crime e passou a ser procurado.

Ela foi velado na noite de 7 de março, na igreja que ela frequentava e dava aulas de catequese. O enterro aconteceu no dia seguinte, no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília.

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