A possibilidade, levantada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), de que um navio cargueiro saído da Ásia em direção à África teria sido o responsável pelo vazamento de óleo no litoral nordestino brasileiro, foi descartada pela Marinha do Brasil.

Em nota, a corporação destacou que o cargueiro Voyager I não está na lista das cinco embarcações apontadas pela Marinha como as principais suspeitas pelo vazamento.

Como base, a Marinha utilizou análises realizadas pelo Centro de Hidrografia da corporação e pela geointeligência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e assegura que a hipótese apresentada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), sobre um eventual derramamento de óleo ocorrido por um navio a 26 km da costa da Paraíba, em 19 de julho, “não geraria o espalhamento de manchas que foi observado em nosso litoral, principalmente no sul do Estado da Bahia e norte do Estado do Espírito Santo”.

De acordo com a corporação, se a embarcação fosse a apontada pela universidade, o óleo apareceria no litoral bem antes de 30 de agosto, data do primeiro registro.

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