Bahia e Vitória da Conquista fizeram, na tarde deste domingo, um confronto equilibrado, cheio de reviravoltas e decidido apenas aos 41 minutos do 2º tempo. O Tricolor venceu o Bode por 3 a 2, no estádio Lomanto Junior, em jogo válido pela penúltima rodada da 2ª fase do Campeonato Baiano.
Apesar da vitória, o Bahia não convenceu. De novo. E foi o técnico Marquinhos Santos quem admitiu isso. Para ele, a atuação abaixo da média dos seus jogadores tem dois motivos: as condições do gramado do Lomanto Junior e o relaxamento pela classificação antecipada no Baianão.
– Terminar o ano com vitórias apertadas é sinônimo de competência, pela dificuldade do adversário e excelente trabalho do Evandro [treinador do Bode]. O Conquista tem jogadores interessantes e é taticamente bem armado. Talvez não tenha sido um jogo bom para o público por conta do gramado. Isso dificultou. E também entramos classificados. Entendo que houve relaxamento, que é natural do ser humano quando atinge um objetivo. Mas tivemos muita competência dos jogadores no intervalo para fazer ajustes táticos e competência do dia a dia para reverter a situação – afirma.
Uma das substituições de Marquinhos chamou a atenção. Ele colocou Wilson Pittoni no lugar de Railan, e o atacante Rhayner foi deslocado para fazer a lateral direita. Pouco tempo depois, o volante Diego Felipe entrou no lugar de Rhayner e passou a desempenhar a função. O técnico tricolor explica o motivo das mudanças.
– A substituição foi buscando a vitória. Eu entendi que o Rhayner já fez essa função no Fluminense, e ele faz bem o corredor. Eu decidi manter o sistema que deu certo no intervalo, mas o Rhayner recebeu cartão, ficou nervoso e entendi que era necessário a troca. Como não tinha quem fizesse a função de ala adiantado, optei pelo Diego – diz.
O Bahia volta a campo pelo Campeonato Baiano no próximo domingo, quando encara o Vitória, na Arena Fonte Nova. Antes, na quarta-feira, o Tricolor estreia na Copa do Brasil, contra o Vila Nova-MG.
*G1