O secretário de Turismo do Estado da Bahia, Maurício Bacelar, em entrevista ao Bahia no Ar Segunda Edição, nesta quarta-feira (2), passou pano no passado de divergências com o prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo Araújo (DEM), ao poupar críticas à atual gestão no que se refere à exploração do turismo na orla da cidade.

“O turismo de Camaçari enfrenta questões estruturantes que não foram causadas pela atual gestão. É uma coisa histórica. O destino que os empresários deram, com a permissão dos diversos governos em Camaçari, da nossa orla, não foi um destino turístico, foi eminentemente imobiliário para a execução e a implantação de loteamentos habitacionais no nosso município”, criticou.

Ainda durante o bate-papo com o apresentador Roque Santos, ele fez comparações com a gestão do município de Mata de São João, que priorizou a implantação de empreendimentos turísticos na orla, e sugeriu: “(é preciso) mudar o modo de ocupação do solo urbano na orla de Camaçari, para o turismo ter a importância na economia da cidade com todo o potencial natural, histórico e cultural que nossa orla tem”.

Vale lembrar que, em 2017, Maurício Bacelar denunciou, nas redes sociais, o que chamou de “farra das nomeações” e traição de Elinaldo, sobre a relação “promíscua entre a prefeitura de Camaçari e a Câmara de Vereadores de Salvador”. Na época, Bacelar disse que os irmãos de Elinaldo, o cunhado e o sogro tinham sido nomeados na capital baiana com salário de quase R$ 9 mil, enquanto parentes de vereadores de Salvador tinham sido nomeados na prefeitura de Camaçari.

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