Após quase um mês treinando Maurício Cordeiro estreou pelo Vitória e o seu primeiro gol surgiu em curto espaço tempo. No domingo, ele foi escolhido por Paulo Cézar Carpegiani para entrar na vaga de Neilton durante o segundo tempo da partida contra o Botafogo. Com quase vinte minutos em campo, o atacante aproveitou um cruzamento na para vazar a meta do goleiro do Vasco.

Nesta segunda-feira, o jogador rubro-negro foi o escolhido para coletiva. O atacante explicou o lance do gol e lamentou estrear com uma derrota.

“Tinha um zagueiro comigo e escorregou na minha frente. Ele estava do meu lado direito e escorregou para a esquerda. Eu não entendi. A bola sobrou. Quando eu limpei o goleiro e fui jogar ela para o gol, o juiz apitou antes de a bola entrar. Eu falei: “Não é possível”. Já tinha tido o pênalti e ele não tinha dado. Num lance claro daquele, não ia ser gol? Eu falei: “Agora não, Deus, por favor. Dá uma força aí”. Graças a Deus, ele acabou dando o gol. Não ajudou muito, mas acabou dando uma empurrada para tentar fazer o quarto, mas, acontece”.

Maurício também falou do tempo que ficou sem atuar e sobre readaptação ao futebol brasileiro.

“A última partida foi abril ou maio. Muito tempo. Falta muito ainda. Primeiro jogo, a não ser a pré-temporada, que fiz três jogos por 90 minutos. Mas não pude jogar um jogo valendo, que a temperatura é outra. A gente sabe que ali dentro do campo a gente acha que não está pronto, e vem a parte da mentalidade, o aspecto físico, o aspecto técnico, tudo junto. Engloba. Acho que ainda falta muito para chegar no 100%. Não que eu esteja longe. Acho que isso vem com as partidas. Espero ter oportunidades como essa, de poder entrar e ajudar o time”.

O atacante afirma que trazer um bom resultado do Rio Grande do Sul depende da dedicação de todos os jogadores da equipe.

 

0 0 votos
Article Rating