O caso da médica Claudia Soares Alves, presa na última quarta-feira (24) após sequestrar um bebê em Minas Gerais, ganhou novos desdobramentos. A mulher é apontada por também ter cometido um crime semelhante em Salvador, quando ela atuava na Bahia.

De acordo com entrevista dada à TV Aratu, um casal relatou que, após a repercussão nacional do caso, conseguiram identificar Marcela como autora de uma suposta oferta de compra do bebê que esperavam.

O caso aconteceu quando eles moravam no bairro de Vila Canária e a médica teria ido procurá-los, informando que seu filho estaria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, se saísse bem de lá, ela pagaria uma “promessa” de ajudar uma gestante com enxoval no valor de R$10 mil e a realização do parto cesariana, feita por ela mesmo – que é neurologista e não obstetra.

Achando estranho toda essa situação, o pai do bebê que ainda não tinha nascido fez uma série de perguntar para tentar entender o que Claudia queria de fato. Ao ser pressionada, a médica levantou informações desencontradas e afirmou que, na verdade, queria uma criança e que pagaria R$10 mil por isso.

O casal de imediato negou a proposta e afastou qualquer ideia de vender o próprio filho. Claudia, por conta disso, nunca mais falou sobre o assunto. O menino nasceu prematuro, com 8 meses de gestação, após o susto da mãe em relação ao caso.

Recentemente, Cláudia Soares foi capturada na cidade de Itumbiara, interior de Goiás, após entrar no Hospital das Clínicas de Uberlândia (MG) paramentada e com crachá, localizado um bebê recém-nascido e retirado da supervisão dos pais, alegando que ele precisaria se alimentar. Em seguida fugiu, colocando a vítima dentro de uma mochila. O bebê foi encontrado junto com ela e felizmente está bem, sem nenhum ferimento ou risco à saúde.

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