Zé Roberto

Experiência internacional e diversas conquistas no mundo do futebol. Juntos, Zé Roberto, Kléberson e Souza, no final de cada mês, recebem aproximadamente R$ 500 mil dos cofres do Bahia: um total de R$ 6 milhões por ano. A pergunta é fácil: vale o custo-benefício? Atualmente, não. Na tarde de quinta-feira (7), em mais um treino de preparação para a estreia no Campeonato Baiano, no próximo dia 17, o técnico Jorginho escalou os "medalhões" no time reserva. Bom para Diones, Rosales e Obina, que foram escolhidos como substitutos.

Zé Roberto chegou ao Bahia no dia 23 de janeiro de 2012. Dos 79 jogos realizados pelo clube de lá pra cá, o jogador esteve presente em 42: participação de 54,5%. Sem entrar em forma, o meia-atacante ainda não agradou e foi substituído por Rosales.


Kléberson

Kléberson está no Fazendão desde o dia 28 de junho do ano passado. Após a sua chegada, o Esquadrão realizou 40 partidas, sendo que o pentacampeão participou de 23: 57,5%. Iniciou o ano como titular, mas já perdeu a vaga para Diones mais uma vez.


Souza

Souza foi o primeiro reforço do Bahia para a temporada 2011, sendo anunciado no dia 15 de dezembro de 2010. Apesar dos gols pelo tricolor, convive com as lesões musculares. Foram 78 jogos em 143 possíveis. Participação igual a de Zé Roberto: 54,5%.

A opção do treinador pode ser explicada através de simples números. O caso do meia Zé Roberto é um dos mais curiosos. No clube desde o início do ano passado, ele fez 42 jogos, sendo 32 como titular, e não marcou nenhum golzinho sequer. Deu quatro assistências, mas até hoje não conseguiu sua forma ideal.

A situação de Kléberson é só um pouco diferente. Foi contratado no começo da Série A de 2012 e não conseguiu engrenar uma sequência de jogos. Das 23 presenças, 12 foram como titular: fez três gols e deu três assistências. Neste ano, participou de quatro das seis partidas do Bahia no Nordestão. Depois da eliminação, no entanto, só treina na equipe considerada reserva. Às vezes, faz trabalhos em separado.

No Fazendão há duas temporadas, Souza era um centroavante praticamente intocável no elenco. Das 78 partidas com a camisa do Bahia, o Caveirão foi titular em 77. Só entrou no decorrer de um jogo em março de 2011, quando o time encarou o Bahia de Feira pelo estadual. Na ocasião, o camisa 9 ainda não estava na melhor forma física.

O maior problema, contudo, é que o centroavante vive cercado de polêmicas. No ano passado, foi acusado por uma mulher de agressão depois de uma festa em sua casa. Na semana passada, teve a carteira de habilitação apreendida no Rio de Janeiro após uma blitz da Lei Seca. De quebra, esnobou: "Não vai ser uma Lei Seca de merda que vai estragar meu niverr", postou o jogador em sua página pessoal no Instagram. Mesmo com 46 gols e dez assistências pelo Bahia, Souza perdeu prestígio. Cheio de moral com o professor, Obina tenta amenizar. "Tô procurando espaço no time. Souza é um grande jogador. Para me considerar titular, só quando estiver dentro de campo", afirma. Fonte: CORREIO