A menina inglesa Willow Page, de 1 ano e 3 meses, "morreu três vezes" após contrair um vírus que atacou seu coração e seu cérebro, em junho. Em apenas 12 dias, a criança sofreu três paradas cardíacas e um acidente vascular cerebral (AVC). Hoje, porém, ela já voltou para casa e mostra uma recuperação incrível, segundo destaca a mãe, Denise Page, de 34 anos, no site Willow's Mountain.
Willow foi diagnosticada com miocardite, uma grave inflamação do miocárdio – camada muscular grossa do coração – causada pela infecção viral. A maioria desses casos ocorre por meio de vírus como o da caxumba, da gripe ou do resfriado, segundo o site do jornal britânico "Daily Mail". E, como acontece com todos os ataques desses micro-organismos, não há nenhum tratamento claro para a doença.
A menina foi atendida no Hospital Geral de Northampton, no condado de Northamptonshire, centro da Inglaterra. Segundo os pais, a equipe médica que cuidou da paciente disse que ela dificilmente sobreviveria e, se realmente conseguisse, acabaria ficando com graves lesões cerebrais.
Assim que Willow foi diagnosticada com uma infecção no peito, seu estado piorou rapidamente e, em um intervalo de três horas, ela sofreu dois ataques cardíacos. Seu coração chegou a parar durante 4 minutos e meio, deixando-a tecnicamente morta, segundo o "Daily Mail".
Com apenas um quarto do coração funcionando, Willow foi transferida para o Hospital Glenfield, em Leicester, a duas horas de onde estava, para ser submetida a um transplante cardíaco. Os médicos, porém, mudaram de ideia depois de 12 dias, quando a menina já dava sinais de recuperação.
Apesar disso, a criança ainda acabou sofrendo um terceiro infarto e um derrame. Em 48 horas, Willow teve 25 ataques violentos e "morreu" mais duas vezes.
Inexplicavelmente, a menina apresentou uma recuperação quase completa em poucos dias. Ela acabou indo para casa no fim de julho.
Em entrevista ao site do "Daily Mail", o pai de Willow, Iain Page, de 39 anos, disse que seu bebê está de volta para ser a menina feliz que sempre foi e que, apesar de ter "morrido três vezes", conseguiu se agarrar à vida. "É um milagre", afirmou.
*G1.