O garoto tem frequência cardíaca alta, de 120 a 200 batimentos por minuto, duas vezes mais rápida que a de um adulto em repouso.

Para diminuir os riscos de ter um ataque que o leve a morte, os médicos ordenaram que ele fique calmo para os batimentos do coração não aumentarem ainda mais. Portanto, o menino também foi proibido de se exercitar e brincar com seus outros três irmãos.

O diagnóstico, dado pelos médicos depois de um colapso sofrido por Bradley enquanto brincava, é de taquicardia ventricular. A doença é causada por problemas de sinais elétricos nos ventrículos do coração, o que faz com que a contração no órgão seja mais rápida que o normal.

Assim, o coração bombeia o sangue com mais rapidez e os ventrículos não têm tempo suficiente para encher adequadamente com sangue. A doença pode causar dor no peito, tonturas e desmaios.

A condição é rara em crianças e costuma aparecer em adultos que já sofreram enfarto e pode ser corrigida com remédios ou operação. Entretanto, a cirurgia pode ser fatal pela pouca idade de Bradley.

Toni Burhouse, mãe do garoto, está esperançosa para que o filho comece o tratamento. "É muito difícil manter um garoto de sete anos calmo e quieto. No momento a única coisa que ele pode fazer é jogar videogame", contou ao Daily Mail.

Medicamentos betabloqueadores geralmente são prescritos, mas caso eles não funcionem, os médicos avaliam a possibilidade de implantar um aparelho perto da clavícula, que monitora os batimentos cardíacos e produz sinais elétricos para corrigir eventuais episódios de taquicardia ventricular.