O menino Kaíque Diego de Araújo, 4 anos, que levou um choque, quando passava por uma catraca na estação de BRT no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (27), saiu do coma na madrugada desta sexta-feira (29).
Em conversa com o jornal ‘Extra’, o pai do menino, Caio Cardoso, 21 anos, contou que estava ao lado do leito do filho, no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, quando o menino começou a se mexer.
“Ele olhou para mim e começaram a cair lágrimas dos olhos dele. Eu me emocionei demais também. Só conseguia pensar em como quero meu filho comigo. Não vejo a hora de ouvi-lo dizer ‘papai, eu te amo’ novamente”, se emocionou Caio.
Agitação
Caio disse ainda que, ao acordar, Kaíque estava agitado e tentou arrancar o respirador e os tubos que estão em seus braços – para o recebimento de medicação intravenosa. Os médicos foram orbigados a sedar o menino. “Eles me falaram que se o Kaíque não ficasse quietinho, poderia se prejudicar”, explicou ao ‘Extra’.
O pai contou que foram aplicadas três doses de sedativo, mas dez minutos depois menino voltou a ficar agitado, sendo necessária a aplicação de mais uma dose. “Eles falaram que não tem como meu filho ter alta agora. Ainda é preciso fazer uma série de exames, ver como o Kaíque está. Mas já foi um grande alívio ver meu filho acordar”.
Relembre o caso
Kaíque Diego tomou um choque ao passar pela catraca do BRT e sofreu três paradas cardíacas. O caso aconteceu por volta das 17h da última quarta-feira (27). Em entrevista ao ‘Extra’, a avó materna da vítima, Maria do Socorro Araújo, 40, lembrou o momento do acidente. “Quando ele foi passar na roleta, ele grudou”.
“O funcionário mandou que ele levantasse a mão. Falei: como se ele está grudado? Puxei a primeira (vez), não consegui. Na segunda (vez), consegui”, contou Maria.
Maria do Socorro conta ainda que apesar de um policial que estava na estação ter insistido para a roleta ser interditada, os responsáveis pela estação não teriam permitido. Kaíque está internado na UTI do Hospital municipal Albert Schweitzer.
Em nota, a assessoria do BRT informou que lamenta o ocorrido e que apura as circunstâncias do acidente. “A gente dá o melhor para o nosso filho e acontece uma coisa dessas. Não dá para acreditar na irresponsabilidade dessa gente”, criticou Caio.
Informações do Correio da Bahia
