Segundo os dois indicadores de mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV), a passagem do mês de junho para julho deste ano de 2019 apresentou melhoras. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), cresceu cerca de 0,4 ponto e chegou a 87 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador busca antecipar tendências do setor, tomando como base entrevistas com consumidores e com empresários da indústria e dos serviços. As informações são da Agência Brasil.
Essa foi a segunda alta do indicador, fato que não acontecia desde o início de 2018, conforme detalhou o economista da fundação, Rodolpho Tobler. O Iaemp acumula alta de 1,2 ponto no bimestre. Entretanto, os ganhos ainda são considerados tímidos se comparados às perdas de 15,3 pontos acumuladas nos meses de janeiro a maio, quando houve a primeira alta.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) teve queda de 2 pontos e chegou a 92,6 pontos, na escala de zero a 200 pontos. O ICD é responsável pela tentativa de refletir a opinião dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual.
Contudo, ao contrário do Iaemp, a queda do ICD é interpretada como positiva, pois significa dizer que os consumidores estão considerando que há menos desemprego.
No entanto, o Tobler destaca que, apesar disso, o indicador segue em nível elevado, bem como a taxa de desemprego dos país.