A primeira-dama Michelle Bolsonaro está mira da Procuradoria da República do Distrito Federal. Segundo a reportagem da revista Crusoé, publicada nesta sexta-feira (1), o órgão decidiu investigá-la por suposta participação em atos para favorecer empresas de amigos com empréstimos da Caixa Econômica Federal.

Documentos obtidos, exclusivamente, pela revista, apontam que Michelle Bolsonaro agiu, junto ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para favorecer pequenos empresários do setor de serviço e adeptos ao bolsonarismo.

Segundo a reportagem, os empréstimos foram concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), lançado pelo governo para oferecer dinheiro com juros baixos e condições facilitadas a micro e pequenas empresas durante a pandemia.

Em nota, a Caixa informou que “a concessão de crédito para empresas via Pronampe exige enquadramento prévio pela Receita Federal do Brasil e rigorosa análise de riscos do banco, que ocorre mediante processo totalmente automatizado, independente e sem interação humana. Até o momento, a Caixa concedeu empréstimos via Pronampe para mais de 240 mil Micro e Pequenas Empresas (MPE), todos eles obedecendo o mesmo procedimento interno.”

O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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