Conforme assegurou o Ministério da Defesa, o alto valor gasto na aquisição de leite condensado ao longo do ano passado, destinado para as Forças Armadas, teve o intuito de potencializar a energia dos militares que atuam no país.

Por meio de uma nota, publicada na quarta-feira, 27 de janeiro e assinada pelo representante da pasta, general Fernando Azevedo e Silva, o produto é utilizado pelo contingente em substituição ao leite tradicional, por ter um maior prazo de conservação.

“O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético”, afirmou o ministério.

“Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas”, diz outro trecho da nota.

Conforme informações divulgadas ao longo da terça-feira, 26 de janeiro, o Governo Federal gastou cerca de R$ 15,6 milhões com a compra de leite condensado em 2020. Os dados foram retirados do painel de compras do Ministério da Economia e vinculados pelo portal Metrópoles. AInda segundo o levantantamento, o Ministério da Defesa foi o órgão que mais comprou leite condensado.

Ademais, o Ministério da Defesa ainda destacou que, no caso dos R$ 2,2 milhões gastos com chiclete, o produto serve para auxiliar na “higiene bucal das tropas”.

“O produto ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizado para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea”, salienta o comunicado.

Por fim, a pasta ressaltou que os militares são “predominantemente jovens, o que pode aumentar as quantidades consumidas”.

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