Nesta quarta-feira (1°), o Ministério da Educação (MEC) informou as novas diretrizes para a retomada das aulas presenciais, como por exemplo, o uso obrigatório de máscaras de proteção facial, distanciamento social de 1,5 metro, estímulo a reuniões online, além do afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco do novo coronavírus (Covid-19).
No entanto, mesmo com a divulgação do documento, o MEC ainda não determinou uma data específica para a volta às aulas presenciais em todo o país, que estão suspensas desde março por conta da crise sanitária motivada pela pandemia.
No balanço divulgado pelo MEC, entre as 69 universidades federais, 54 seguem com atividades suspensas, 5 com atividades parciais e 10 com atividades remotas.
Sobre o protocolo
O protocolo trata sobre a comunidade acadêmica precisa se comportar ao lidar com o enfrentamento da Covid-19 em um possível retorno presencial das aulas. Ele recomenda medidas protetivas individuais e coletivas, cenários comuns como salas de aulas, transporte coletivo, e atividades laborais, entre outras.
O documento, que segundo o MEC foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, que conta com um médico pneumologista, visa orientar as ações em universidades e instituições de ensino federais, porém, poderá ser usado como diretriz para a elaborações de documentos semelhantes nos estados, conforme afirmou o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.
A portaria com as diretrizes deverá ser publicada na quinta-feira (2), no “Diário Oficial da União”, mas já está disponível no site do MEC.
Internet gratuita
Ademais, nesta quarta-feira, o MEC também anunciou que irá disponibilizar internet gratuita para alunos de universidades e institutos federais em situação de vulnerabilidade, com o objetivo que eles possam acessar as aulas remotas, enquanto durar a pandemia.
A expectativa inicial é atender a 400 mil estudantes e, depois, chegar a 1 milhão. De acordo com Vogel, 40% destes estudantes estão na região Nordeste.