Em nota divulgada na noite da segunda-feira (7/12), o Ministério da Saúde informou que deve assinar, ainda nesta semana, o memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), desenvolvida pela Pfizer e pela Biontech.
No comunicado é ressaltado que as negociações “avançam” e a vacina deve ser fornecida em 2021. No entanto, a data não foi especificada.
“O governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e Biontech contra a Covid-19, a ser fornecida em 2021. Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção”, afirmou o ministério.
Antes, o governo federal havia anunciado somente uma parceria para pesquisa e produção nacional da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, por meio da farmacêutica AstraZeneca.
Ainda na segunda-feira, o jornal “The Washington Post” salientou que a Pfizer havia comunicado ao governo dos Estados Unidos (EUA) que não conseguirá fornecer ao país doses adicionais da vacina contra a Covid-19 até junho ou julho de 2021, tendo em vista que, existem pedidos de outros países. Com isso, segundo a publicação, os EUA deverão receber 100 milhões de doses da vacina da Pfizer.
Nesta terça-feira (8/12), uma idosa de 90 anos de idade se tornou a primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Reino Unido. Foi aplicada, justamnete, o imunizante desenvolvido pela Pfizer/Biontech.
Vacina gratuita
Pelas redes sociais, também na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que a futura vacina contra a Covid-19 será distribuída de forma gratuita e não obrigatória para toda a população.
Entretanto, Bolsonaro não especificou se isso valerá para qualquer das vacinas em desenvolvimento.
“Em havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e os preceitos legais), o governo brasileiro ofertará a vacina a toda a população de forma gratuita e não obrigatória”, escreveu o mandatário brasileiro no Twitter.
Outras informações
O Instituto Butantan, situado em São Paulo, desenvolve a vacina chinesa batizada de Coronavac, em parceria com a farmacêutica Sinovac.
No Paraná, o governo local assinou uma parceria com a Rússia para desenvolvimento da vacina Sputnik V. No Distrito Federal, está em fase de testes a vacina belga produzida pelo laboratório Janssen.