O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse hoje (16) que o cenário indica a possibilidade de que os recursos contingenciados das universidades podem ser desbloqueados a partir de setembro.

De acordo com o ministro, a aprovação da reforma da Previdência cria um ambiente favorável para a retomada da atividade econômica e, como consequência, o aumento na arrecadação de impostos, o que aliviaria o caixa do governo, permitindo descontingenciar os recursos.

O ministro também assumiu hoje que o remanejamento recente de R$ 926 milhões do orçamento do Ministério da Educação para outras áreas, como emendas parlamentares, representa um corte. O valor é 16% do total contingenciado.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o MEC perdeu quase um terço dos R$ 3 bilhões que a equipe econômica de Bolsonaro quer remanejar no orçamento federal para o pagamento de emendas parlamentares que foram negociadas para conseguir a aprovação da reforma da Previdência. “São emendas parlamentares, para projetos específicos, aí foi um corte. Não foi um corte da minha caneta”, declarou o ministro à Folha.

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