O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou que o governo tenha intenção de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira como uma das medidas da reforma tributária. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse que a CPMF poderia ser recriada para substituir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sem aumento da carga.
De acordo com Meirelles, o governo pretende chegar a um acordo com o Congresso para aprovação da reforma tributária até o fim do ano. “No momento certo, vamos trazer um projeto conjunto do Executivo e do Legislativo, que possa ser aprovado no Congresso Nacional e possa, de fato, melhorar a tributação no Brasil”, disse o ministro, após mencionar que o tema está sendo discutido em uma comissão especial na Câmara dos Deputados.
Para o ministro da Fazenda, a não aprovação da proposta feita pelo governo no ano passado atrasou o processo de recuperação do Rio de Janeiro. “O efeito de não ter sido aprovado no ano passado mostrou que o resultado disso foi que a situação no Rio de Janeiro não pôde ser resolvida”, acrescentou.