O ministro Edson Fachin relator da operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), rejeitou o recurso dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que questionava a atuação de Sérgio Moro na época em que era juiz.

O paranaense comandou a 13ª Vara Federal de Curitiba e foi o responsável por julgar Lula no caso do tríplex do Guarujá, que investigou o pagamento de 1 apartamento ao ex-presidente pela empreiteira OAS como forma de recebimento de propina.

Moro deixou sua carreira na magistratura para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente Jair Bolsonaro.

A ação chegou ao STF por meio de 1 recurso extraordinário, depois de passar pelas 1ª e 2ª instâncias, que rejeitaram o pedido da defesa de Lula.

O ministro Fachin entendeu que, para analisar o recurso, seriam necessárias mais provas sobre o caso. De acordo com o relator, não há ofensa constitucional clara na ação.

No processo, a defesa de Lula defende que a participação de Moro em eventos corporativos promovidos pelo, hoje, governador de São Paulo, João Doria (PSBD), seriam exemplos da falta de parcialidade do ex-juiz.

0 0 votos
Article Rating