A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que mora em Itaquera, na zona Leste da capital paulista, e trabalha no Hospital Emílio Ribas, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra o novo coronavírus (Covid-19) no Brasil.

Neste domingo, 17 de janeiro de 2021, após a aprovação do uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ela recebeu o imunizante da China, batizado de Coronavac, desenvolvido no país pelo Instituto Butantan, no Hospital das Clínicas de São Paulo.

A enfermeira tem o perfil de alto risco para complicações da Covid-19: ela é obesa, hipertensa e diabética. Mesmo assim, em maio de 2020, quando a pandemia da Covid-19 atingia alguns de seus maiores picos, Mônica escolheu trabalhar no Emílio Ribas, apesar de estar ciente de que a unidade de saúde estaria no epicentro do combate à pandemia.

Segundo informações da CNN Brasil, a profissional de saúde atuou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos e resolveu fazer faculdade, já mais adulta, para conseguir o tão sonhado diploma de enfermeira; vitória conquistada há cerca de sete anos, quando ela tinha 47 anos de idade.

Corintiana, Mônica contou a reportagem que é viúva e mora com o filho Felipe, de 30 anos.

Uso emergencial

Os dois imunizantes aprovados, de maneira emergencial, pela agência federal na presente data, foram: a vacina de Oxford/AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a vacina chinesa CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac.

Em suas recomendações, as áreas técnicas da Anvisa afirmaram que mesmo aprovando o uso dos imunizantes, ainda será preciso acompanhar a evolução deles.

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