A atriz  e ex integrante do CQC, Monica Iozzi, durante uma palestra para revista TPM, afirmou que se descobriu feminista, ao passar por uma situação de assédio envolvendo o então deputado federal, ACM Neto (DEM), no Congresso Nacional, durante o ano de 2010. Na época, ela era repórter do programa CQC, da Band. Ela contou que ao entrevistar o ex-deputado e atual prefeito de Salvador ele pegou na cintura e alegou que o fez para deixá-la mais “à vontade”.

“Quando eu entrei no CQC, eu fazia muitas matérias com celebridades, eu entrevistava muitas celebridades. Mas aquilo nunca me disse nada. Eu achava uma grande bobagem. Eu sempre quis fazer política. Durante quase um ano, eu não podia fazer política, eu questionava por que. Um dia, meu diretor, da maneira mais amável do mundo disse: ‘Mônica, você é mulher, e lá é muito difícil para as mulheres. Você vai ser engolida por aqueles caras’”, contou no evento.

“Foi no meu segundo ano trabalhando todos os dias nos corredores do Congresso Nacional que eu me descobri feminista. Eu entendia o que era, mas não era próxima daquilo. Eu fui entrevistar um deputado, e ele quando foi responder a pergunta, pegou na minha cintura. Eu fiquei tão impressionada com aquilo, com tanta raiva, tem isso na imagem. Eu fiquei vermelha. Eu dou um tapa na mão dele, e pergunto: o que é isso deputado? e essa mãozinha na minha cintura?”, relatou a atriz. Ela disse que ACM a respondeu que fez isso para deixá-la mais a vontade por ter acabado de chegar.

ACM Neto, atual prefeito de Salvador, em nota ao Brasil 247, afirmou que a comediante “distorceu o que, de fato, aconteceu durante uma entrevista que concedeu a ela em 2010, no Congresso Nacional”. Segundo Neto, a entrevista está disponível no YouTube para quem quiser ver que ele, em momento algum, durante os 18 segundos que durou o vídeo, fala que estava pegando na cintura da atriz para deixá-la mais à vontade. Ele não negou, no entanto, que tocou a cintura da repórter.

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