Moradores do bairro do Imbuí, em Salvador, estão programando uma caminhada em prol da paz no bairro. A passeata que pede mais segurança ocorrerá neste sábado (8), a partir das 16 horas, com concentração em frente ao Monumento a Jorge Amado, na praça principal do Imbuí.

A recomendação dos organizadores é que todas as pessoas participantes vão vestidas de branco. Para mais informações os interessados devem entrar em contato por Whatsapp: (71) 9243-1445.

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Violência

Felipe Rauta, de 25 anos, foi morto na madrugada do último sábado (01), vítima por um disparo de arma de fogo no tórax durante um assalto na Rua Alberto Fiúza, no Imbuí. De acordo com a polícia, Felipe e a sua amiga Aymée Francine, repórter do site “Bahia Notícias”, estavam a bordo de um veículo modelo HB20, em frente à casa dela, quando foram abordados por dois homens armados.

Na ação, o vidro do carro foi quebrado, o corpo do jovem baleado deixado na rua e, Francine foi levada como refém , sendo solta somente na altura da Estação Pirajá.

A 9ª Delegacia Territorial (9º DT/ Boca do Rio) deve começar as investigações nesta segunda-feira (03). A polícia ainda não tem informações sobre a autoria do crime.

Outro crime

O comerciante Antônio Paulo Bispo da Silva, de 55 anos, foi morto com um tiro na virilha, por policial civil no bairro do Imbuí, em Salvador. O crime ocorreu na noite de 16 de julho e o investigador alegou defesa. Segundo informações da Polícia Civil, o disparo foi feito pelo investigador Carlos Evandro Vieira do Nascimento e a corregedoria da Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a morte.
Conforme a polícia, o investigador apresentou-se espontaneamente na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, onde entregou a arma, uma pistola ponto 40.
O policial é lotado na 16ª Delegacia Territorial (DT/Pituba). À polícia, ele disse que foi ameaçado pelo comerciante com uma barra de ferro e disparou um tiro para o chão, com o objetivo de se defender. Ainda conforme a versão do policial, um estilhaço da bala acabou atingindo o comerciante na artéria ilíaca, causando a morte.
O investigador relatou que era alvo de ofensas por parte da vítima e chegou a registrar uma queixa contra o comerciante, por injúria e difamação, na 9ª DT/Boca do Rio. Plantonista na Polícia Civil, Carlos trabalhava como taxista nas horas de folga e fazia ponto no Imbuí.
O investigador vai responder a um Processo Administrativo-Disciplinar (PAD) e, por determinação do Depom, realizará serviço administrativo até a conclusão das investigações. A arma utilizada por ele, pertencente à polícia, a barra de ferro, o projétil retirado no local e o estilhaço que atingiu a vítima foram encaminhados para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).